A trindade dos drinks amargos: uma explosão de sabores que desafiam o paladar.
Imagine três gladiadores no Coliseu de Roma. Um de laranja ensolarada (Aperol), outro de rubi profundo (Campari) e um terceiro que parece ter tomado um banho de alquimia amarga (Fernet). A arena? O seu fígado. O prêmio? Dominar o seu paladar.
Bem-vindo à guerra do amargor na coquetelaria. Um conflito sem sangue, mas cheio de bitters.
O Aperol é aquele amigo que só tira foto em rooftop com filtro laranja. Criado em 1919, em Pádua, é leve, doce-amargo e perfeito pra quem quer entrar na onda do bitter sem sofrer.
O Campari é o tio italiano que fuma charuto, veste terno no calor e nunca mistura doce com salgado. Mais intenso que o Aperol, tem presença amarga, corpo e uma tradição quase religiosa.
Aqui a coisa fica séria. O Fernet é o boss final do amargor. Criado na Itália, adotado pela Argentina (a ponto de virar patrimônio nacional), é quase medicinal — e talvez seja.
No fim, todos podem morar no seu bar caseiro sem brigar. Basta saber a hora certa de chamar cada um pro copo.
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