Garrafas de Averna, Ramazzotti e outras amargas, ingredientes fundamentais para drinks com personalidade marcante.
Pois bem, vamos dissecar essa febre do amargor com a precisão de um cirurgião entediado. A humanidade, em sua busca incessante por novas formas de autoindulgência, redescobriu o amargo. E, como era de se esperar, o marketing transformou essa redescoberta em uma “tendência”. Mas não se engane, não há nada de novo sob o sol, especialmente quando o sol em questão é o italiano.
Vamos direto ao ponto: “amaro” é italiano para “amargo“. Chocante, eu sei. Esses licores de ervas, que seus avós provavelmente tomavam como remédio, agora são o suprassumo da sofisticação nos bares descolados. A origem, como tudo que é bom e alcoólico, é medicinal. Monges e boticários, em suas tentativas de curar desde uma dor de estômago até a melancolia existencial, criaram essas poções mágicas. A ideia era simples: se é amargo, deve fazer bem. E, de certa forma, eles estavam certos. Um bom amaro depois de uma refeição pesada é como um abraço interno, um “vai ficar tudo bem, meu caro glutão”.
Você provavelmente já conhece os dois protagonistas dessa novela:
Mas a família é grande e cheia de personalidades interessantes:
Não precisa ser um mixologista premiado para brincar com os amari. Aqui estão algumas receitas à prova de falhas:
O mundo dos Amari é um convite para explorar a complexidade do paladar. É um lembrete de que nem tudo na vida precisa ser doce para ser bom. Então, da próxima vez que você estiver em um bar, peça um amaro. Pode ser que você goste. Pode ser que você odeie. Mas, pelo menos, você terá uma boa história para contar. E, no final das contas, não é para isso que servem os bons drinks? Saúde.
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