Barman em ambiente noir.
Você já se perguntou o que acontece quando um coquetel fica tão fora de controle que as autoridades decidem que é melhor bani-lo de uma vez por todas? Bem, prepare-se para conhecer aqueles drinks que foram tão longe no território do caos que acabaram ganhando um lugarzinho especial na lista negra da história. Sejam bem-vindos ao lado sombrio da coquetelaria, onde o barman é um fora-da-lei e o shaker é mais perigoso que uma arma de fogo.
Ah, o absinto. A musa etérea dos artistas boêmios do século XIX e o pesadelo dos políticos moralistas. Conhecido carinhosamente como “Fada Verde” por sua cor esmeralda e seus supostos poderes alucinógenos, este destilado foi banido em vários países no início do século XX. E por quê? Bom, as coisas ficavam um tanto… criativas demais depois de umas boas doses. Van Gogh cortando a própria orelha? Culpa do absinto. Sua tia-avó decidindo dançar cancan em cima da mesa na ceia de Natal de 1912? Pode apostar que foi o absinto!
Curiosidade: Na verdade, o absinto não é mais alucinógeno do que qualquer outra bebida alcoólica. Mas quem sou eu para estragar o devaneio dos teóricos da conspiração?
Imagine só uma bebida energética com um toque de álcool. Parece uma ideia brilhante, certo? Bem, até você ver um bando de universitários achando que são o cruzamento perfeito entre Vin Diesel e o Sonic. O Four Loko original, essa maravilha Frankensteiniana, foi banido nos EUA em 2010 porque misturava uma dose cavalar de álcool com cafeína. O resultado? Pessoas absolutamente bêbadas, mas com energia para correr uma maratona. É como dar uma dose de Red Bull para um urso polar e pedir-lhe que resolva uma equação de segundo grau.
Se tem uma coisa que os irlandeses levam a sério (além de St. Patrick e batatas), é a bebida. Mas até eles acharam que o Poitín havia ido longe demais. Esse destilado caseiro, feito de batatas ou cevada maltada, foi banido na Irlanda por mais de 300 anos! E por quê? Bem, com um teor alcoólico que podia chegar a 90%, o Poitín fazia o uísque parecer uma inocente limonada. Havia rumores de que um único gole podia fazer você ver leprechauns dançando break.
Curiosidade: O Poitín foi legalizado em 1997. Aparentemente, os irlandeses decidiram que já era hora de poder ver leprechauns dançando break sem a necessidade de uma licença especial.
Meus queridos fora-da-lei da coquetelaria, esses são só alguns dos drinks que ousaram demais e acabaram pagando o preço. Da próxima vez que você estiver saboreando aquele coquetel um pouco mais forte, lembre-se: pelo menos ele não está sendo caçado pela Interpol.
E, por favor, bebam com responsabilidade. A última coisa que queremos ver banida é a sua dignidade no dia seguinte. Até a próxima rodada de histórias alcoólicas!
Aproveite nossas receitas de coquetéis, antes que sejam proibidos!
Referências:
- Absinto:
- Wikipedia. “Absinthe: Prohibition”. https://en.wikipedia.org/wiki/Absinthe#Prohibition
- The Spruce Eats. “The History of Absinthe”. https://www.thespruceeats.com/history-of-absinthe-760692
- Four Loko:
- FDA. “Caution: Caffeine and Alcohol Don’t Mix”. https://www.fda.gov/consumers/consumer-updates/caution-caffeine-and-alcohol-dont-mix
- Poitín:
- IrishCentral. “The history of poitín – Ireland’s illegal moonshine”. https://www.irishcentral.com/culture/food-drink/the-history-of-poitin-irelands-illegal-moonshine
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