Coquetéis com café: da energia líquida ao abraço alcoólico em três estilos diferentes.
Brasil é café, é samba e é ressaca também. Se juntar os três, dá quase um feriado nacional. Não é à toa que os bartenders resolveram misturar nossa bebida sagrada da manhã com a sacanagem noturna do álcool. O resultado? Drinks cafeinados que te mantêm acordado até o DJ cansar — ou até o sol nascer sem piedade.
Criado nos anos 80, quando uma modelo pediu ao bartender londrino Dick Bradsell um drink que a deixasse “acordada e animada”, nasceu o clássico Espresso Martini.
Vodka, licor de café e um bom espresso duplo. É basicamente Red Bull chique antes de inventarem o Red Bull.
👉 Leia também: Espresso Martini: o barista e a bartender
Mistura de café e Licor 43 (ou às vezes rum, brandy ou tequila), o Carajillo é o tipo de drink que te dá coragem pra mandar mensagem pro ex e ainda ter energia pra dançar depois.
É doce, aromático e com aquele finalzinho de cafeína que gruda no corpo.
Primeiro, um aviso: cold brew não é café coado jogado no gelo.
É uma extração lenta, feita com água fria durante 12 a 24 horas, que resulta em um café mais suave, menos ácido e naturalmente doce.
Quando esse café encontra a água tônica, rola uma explosão refrescante: amargor elegante, bolhas vivas e aquele “kick” cafeinado que engana até quem acha que não gosta de café.
Com gin ou vodka na mistura, vira praticamente um cheat code da coquetelaria moderna — refrescante, elegante e viciante.
Nata, café quente, açúcar e whiskey irlandês. O Irish Coffee nasceu para aquecer viajantes em noites frias — mas virou desculpa perfeita pra beber no café da manhã.
👉 Confira também: Irish Coffee: o drink clássico irlandês
Se você pensou “boteco raiz”, esquece: pinga com café não é tradição popular. Mas nos bares de coquetelaria moderna, essa fusão vem ganhando espaço.
O casamento faz sentido: a cachaça envelhecida traz notas amadeiradas e especiarias, enquanto o café adiciona profundidade torrada. Em versões mais criativas, aparece em infusões de cold brew com cachaça, licores de café artesanais e até no clássico Rabo de Galo, que já flerta com esse perfil amargo-intenso.
👉 Veja mais: Rabo de Galo: um drink com raízes e asas
Confira esses conteúdos:
Bebidas, demônios e rituais: da cachaça na encruzilhada ao vinho de Crowley, descubra como o…
Trinidad Sour: o coquetel que transformou Angostura em estrela. Amargo, intenso e ousado — um…
Ressaca como ciência e indulgência: entenda por que juramos “nunca mais” e voltamos a beber.…
Sam Ross reinventou a coquetelaria com o Paper Plane: partes iguais, equilíbrio perfeito e uma…
Rock, rap e copos cheios: descubra os drinks favoritos de ídolos musicais como Lemmy, Snoop…
Drinks caleidoscópicos, glitter no copo e neon no olhar: a mixologia psicodélica é pura viagem…
Este site usa cookies.