A detailed close-up of an Americano cocktail in an old-fashioned glass with ice, Campari, sweet vermouth, and a slice of orange for garnish. The background should be a stylish bar setting
Campari é aquele amigo excêntrico do rolê: amargo, vibrante, vermelho gritante e impossível de ignorar. Você pode até não gostar dele de primeira (ou da segunda…), mas depois que o paladar se acostuma, não tem volta — de repente, você está discutindo notas de laranja amarga e ervas como se fosse crítico da Veja Comer & Beber.
Dica ninja: se alguém vier com preconceito, sirva com gelo de respeito — e gelo bom começa na escolha certa e até com gelo transparente na marra.
Criado na Itália no século XIX, o Campari é um bitter (aperitivo amargo) feito por infusão de ervas, frutas e especiarias. A receita é segredo industrial nível “cofre da Coca-Cola”, mas o que importa é o resultado: um líquido rubro-hipnótico, com amargor marcante e perfume herbal que transforma qualquer drink em experiência adulta (adeus, refrigerante com vodka).
Curtiu o papo sobre aperitivos e vermutes? Mergulhe no nosso Guia do Vermute.
É tipo amor à terceira vista. Difícil no começo, viciante depois. (Se quiser treinar o paladar, comece em highballs e vá reduzindo o diluente.)
Quando se fala em Campari drinks, todo mundo pensa no Negroni. Mas parar aí é perder 80% da diversão. O Campari é versátil e cria coquetéis que equilibram refrescância, amargor e complexidade — e alguns deles são oficiais da IBA (a liga dos clássicos).
Campari + vermute doce + água com gás.
Aperitivo perfeito pra quem está namorando o amargor, sem compromisso.
O primo mais quente do Negroni: troca o gin por bourbon. Resultado? Amargo, doce e acolhedor — ideal para noites frias. (Quer treinar a mão? Ajuste diluição e mexida no mixing game.)
Rum + Campari + abacaxi + limão. Parece Tiki inocente, mas o bitter aparece no meio da festa. Para conhecer melhor o destilado da base, visite o Guia Completo do Rum.
Simples e viciante: Campari + tônica + rodela de laranja. O “Gin Tônica” de quem se cansou do gin (e se você ainda ama gin, leia o guia da gin tônica).
Campari + suco de laranja fresco, bem aerado (vale bater no liquidificador rápido). Um crowd-pleaser que converte até quem “não gosta de Campari”.
Se o Negroni é a porta de entrada, o resto da coquetelaria com Campari é o playground. Amar esse bitter é aceitar o amargor como parte da vida adulta — e descobrir que, misturado com as coisas certas, ele é pura poesia líquida.
Então, na próxima vez que alguém olhar torto para o vermelho brilhante no copo, manda essa: “Campari é pra quem já superou o Toddynho.”
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