O coquetel LSD: uma explosão de cores e sabores que promete uma viagem sem sair do lugar.
Imagine segurar um copo que parece cuspido direto de uma viagem de ácido nos anos 60: neon que pisca, espumas que parecem nuvens alienígenas e uma rodela de laranja que mais parece um eclipse. Não, você não entrou numa rave em Goa — estamos falando da mixologia psicodélica, essa utopia etílica que mistura arte, história e drinkologia com um pezinho no surreal.
Nos anos 60 e 70, o LSD virou símbolo de contracultura, Beatles cantavam “Lucy in the Sky with Diamonds” e gente pintava paredes inteiras de grafismos caleidoscópicos. A coquetelaria, claro, não ia ficar de fora: surgiram os cocktails technicolor — camadas de licor azul, curaçau laranja, grenadine vermelho, tudo piscando como se fosse vitral de igreja hippie.
Curiosidade: em San Francisco rolavam festas temáticas onde bartenders usavam luz negra pra fazer os drinks brilharem. Não tinha LSD no copo (pelo menos oficialmente), mas a estética era pura viagem.
A vibe psicodélica voltou, mas sem o risco da polícia bater na porta. Hoje você encontra:
É quase um revival do Woodstock em versão 4K.
Um exemplo pra brincar em casa (sem alucinar, prometo):
Ingredientes
Preparo:
Monte em camadas (grenadine por último) e assista o copo virar prisma. Decore com uma fatia de laranja desidratada e um toque de glitter comestível.
👉 A experiência é estética, não química.
A grande sacada é essa: a mixologia psicodélica não quer reproduzir efeitos de LSD no corpo, mas sim no olho. É cor, é brilho, é surpresa. É a arte pop líquida que nasceu com Andy Warhol e agora aparece no seu Instagram.
E sejamos sinceros: nada mais psicodélico do que ver o gelo derretendo devagar num copo enquanto o DJ toca Caetano fase lisérgica.
Se esse papo de psicodelia líquida te pegou, talvez você curta:
✨ A moral da história?
Psicodélico é todo drink que faz você olhar pro copo e pensar: “isso é real ou tô sonhando?”
Spoiler: é real. E dá pra beber.
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