Riffs clássicos do Negroni: uma ode ao amargo e ao doce.
Você já sabe que o Negroni é rei no mundo da coquetelaria. Mas, como toda realeza, ele tem descendentes ousados que resolveram quebrar as regras sem perder a classe. Três deles são riffs obrigatórios para quem leva a coquetelaria a sério: o Negroni Sbagliato, o White Negroni e o Old Pal.
Criado por acaso em Milão nos anos 70, quando um bartender trocou o gin por espumante, o Negroni Sbagliato (literalmente “Negroni errado”) virou o drink queridinho de quem prefere algo mais leve e borbulhante.
Preparo: Em um copo baixo cheio de gelo, adicione o Campari e o vermute. Complete com espumante brut bem gelado, mexendo levemente só para integrar. Finalize com uma fatia de laranja.
Resultado: refrescante, amargo na medida, perfeito para quem não quer começar a noite já no grau.
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Nos anos 2000, em Paris, um bartender decidiu “clarear” o Negroni. Sai o Campari, entra o Suze (um bitter francês feito de genciana). No lugar do vermute tinto, aparece o Lillet Blanc.
Preparo: Em um mixing glass com bastante gelo, adicione os três ingredientes e mexa bem até resfriar. Coe em um copo baixo com um gelo grande. Decore com um twist de limão.
O White Negroni entrega amargor herbáceo e frescor elegante, perfeito para impressionar aquele amigo que jura que já bebeu de tudo.
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Se o Boulevardier é o Negroni de uísque, o Old Pal é a versão mais seca e direta. Criado nos anos 1920, ele troca o vermute doce pelo seco e traz rye whiskey na base.
Preparo: No mixing glass com gelo, adicione todos os ingredientes e mexa até gelar. Sirva em taça coupe ou copo baixo previamente resfriado. Finalize com um twist de limão para liberar os óleos cítricos.
Seco, sofisticado e com zero açúcar extra: um brinde aos bons de copo.
👉 Se gosta da pegada mais seca e intensa, não deixe de conhecer também o Manhattan e o Old Fashioned.
Esses riffs não são apenas “variações criativas” — são verdadeiras aulas de equilíbrio e ousadia no copo. Testar o Negroni Sbagliato, o White Negroni e o Old Pal é mergulhar na versatilidade do clássico e provar que, na coquetelaria, até os erros podem virar tradição.
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