Rob Roy: o Manhattan de scotch
Você já conhece o Manhattan — aquele clássico elegante feito com rye ou bourbon, que dá pinta de filme noir em cada gole. Mas e se a gente trocar o uísque americano pelo bom e velho scotch? Pois é daí que nasce o Rob Roy, um coquetel criado em 1894 no Waldorf Astoria, em Nova York, e que até hoje é a pedida certa pra quem gosta de sofisticação com sotaque escocês.
E sim, o nome vem do herói/fora-da-lei escocês Rob Roy MacGregor. Então já sabe: é um drink com história, pedigree e uma boa dose de rebeldia.
O que é o Rob Roy?
O Rob Roy é basicamente o Manhattan feito com scotch whisky. A troca do destilado muda completamente a pegada do coquetel: em vez do calor adocicado do bourbon, você ganha as notas defumadas, maltadas e terrosas do scotch.
Resultado? Um coquetel mais sério, com cara de quem não tem tempo pra brincadeira, mas que ainda assim é incrivelmente equilibrado.
Rob Roy Receita (a versão clássica)
Ingredientes:
- 60 ml de scotch whisky (blended funciona muito bem)
- 25 ml de vermouth doce
- 2 dashes de Angostura bitters
- Cereja ao marasquino (ou uma casca de laranja) para decorar
Modo de preparo:
- Encha um mixing glass com gelo.
- Adicione o scotch, o vermouth doce e os bitters.
- Misture bem até gelar.
- Coe para uma taça coupé ou martini.
- Decore com a cereja (ou seja mais seco e use uma casca de laranja).
Variações do Rob Roy
- Dry Rob Roy: substitui o vermouth doce pelo seco. Resultado mais seco e herbal.
- Perfect Rob Roy: metade vermouth doce, metade vermouth seco. Balanceia os dois mundos.
- Smoky Rob Roy: feito com scotch turfado (tipo um Islay). Aqui é fumaça pura na taça.
Scotch: qual escolher?
A maioria das receitas sugere blended scotch — e faz sentido, já que os single malts costumam ser complexos demais (e caros demais) pra essa função. Um bom blended resolve o drink, mas se você quiser ousar, um single malt defumado transforma o Rob Roy em experiência mística.
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Por que pedir um Rob Roy?
Se você gosta de Manhattan mas quer experimentar algo menos óbvio, o Rob Roy é sua melhor aposta. É sofisticado sem ser afetado, clássico sem ser batido. Além disso, dá aquele charme de drink “old school” que sempre rende conversa no balcão do bar.
É o tipo de coquetel que diz: “eu sei beber com estilo, mas não preciso ficar explicando notas de carvalho tostado pra todo mundo”.
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